20 janeiro, 2007

Islas Ballestas y Reserva de Paracas

Acordei as 5 da manhã para arrumar minha mala no escuro mesmo para não acordar minha companheira de quarto. Sai umas 5:30 para o passei em Pisco, cidade da bebida típica peruana e da reserva de Paracas.
Combinei com o cara da agência de turismo do hostal de me levar as 5:30 para a rodoviária . Estava pronta e nada do cara aparecer. Depois de meia hora um outro funcionário do hostal me explicou o motivo do atraso. O cara que ia me levar teve uma noite de bebedeira e ainda estava dormindo. Tive que ir até seu quarto para acordá-lo. Bati várias vezes na porta até ele sair como se nada tivesse acontecido. Sorte que ainda dava tempo de chegar em Pisco para pegar o barco das 8.
Cheguei em Pisco e um guia já estava na rodoviária me esperando. Pegamos um taxi e finalmente vi o Pacífico! Coloquei o colete salva vidas e fomos rumo as islas Ballestas.
Desta vez não tinha nenhum brasileiro na excursão. O guia me perguntou se eu preferia ouvir ele em inglês ou espanhol. Escolhi espanhol. Tinha que me acostumar com essa lingua tão semelhante mas ao mesmo tempo tão diferente do português.
Saimos navegando e primeiro chegamos ao famoso Candelabro. Paramos para tirar fotos. Aconselho a quem for para este passeio sentar do lado esquerdo da lancha. Como estava do lado direito, em várias fotos que tirei tive que aceitar a cabeça de alguém indesejável.
Logo depois já podiamos ver a ilha e mais uma infinidade de pássaros. Esta região do Perú é muito procurada por diferentes pássaros devido à grande concentração de alimento no mar. O Perú só perde para a Colombia que tem o mair número de pássaros da América do Sul.
Demos algumas voltas na ilha. Pude ver pinguins, pelicanos e mais muitos leões marinhos. Assim como Machu Pichu, realmente as ilhas Ballestas são imperdíveis para quem vai para o Perú.
Logo que voltamos para terra, pegamos uma van para a reserva de Paracas.




Este é o Candelabro. Assim como as linhas de Nazca, ninguém sabe ao certo como foi parar ai. Algumas pessoas acreditam que serve para guiar o pouso de extraterrestres para as linhas de Nazca, já que o candelabro esta apontando para elas. Este desenho não se apaga porque ele foi feito na rocha que esta debaixo da areia.


Muitos pinguins





Para quem chega, Paracas é um enorme deserto com o mar ao lado. É uma coisa linda e muito exótica para nós brasileiros.
Primeiro fomos para um museu conhecer mais sobre as espécies que habitam a reserva.

E aqui esta a barriga da espécie mais perigosa para os animais habitantes de Paracas


Praia vermelha.

E no fim do passeio fomos para uma praia. Infelizmente estava sem biquini, mas molhei meu pé no Pacifico. Também fiz algumas amiguinhas.


E para fechar com chave de ouro, Ceviche! Um prato típico peruano feito com frutos do mar crus com um molho de limão e muita muita pimenta. Não consegui comer todo esse prato porque estava muito picante para mim. Reparem no tamanho dos grãos do milho.

Na volta, a van me deixou na rodoviária onde encontrei com a argentina para irmos para Lima.